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Assegurar a qualidade final dos produtos e das instalações.

POLITICA DE QUALIDADE

Fornecer soluções inteligentes com qualidade, sempre de forma ética e transparência com responsabilidade, focando a satisfação dos clientes, objetivando o crescimento da empresa com rentabilidade.

VISÃO DA EMPRESA

Acompanhar a evolução dos tempos e inovar em processos construtivos eficientes.

Equipes próprias e 100% treinadas por profissionais capacitados.

Hospital Regional de Osasco é modernizado

O município de Osasco recebeu nesta quinta-feira, 22, mais investimentos na área da saúde. O Hospital Regional da cidade, uma das principais referências de atendimento em alta complexidade nas áreas de neurologia, neurocirurgia e traumatologia da Região Metropolitana de São Paulo, teve a inauguração oficial da primeira etapa da reforma, ampliação e modernização de sua unidade.

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Notícias sobre saúde

Dathi presta solidariedade a amigos(as) e familiares da ativista Anna Maria Schmitt

29/09/2025 19:22

Ativista foi pioneira na militância pela resposta às hepatites virais no Brasil

É com pesar que o Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde (Dathi/SVSA) do Ministério da Saúde, manifesta sua solidariedade a familiares, amigos(as) e companheiros(as) de militância de Anna Maria Gomes Haensel Schmitt, que faleceu ontem (28) em Florianópolis/SC.

Integrante da Aliança Independente de Grupos de Apoio das Hepatites Virais (Aiga), Anna foi pioneira na militância e articulação social para a resposta às hepatites virais desde que descobriu o diagnóstico de hepatite C.  

Participante da Comissão de Articulação com os Movimentos Sociais em HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Cams), ela foi incansável na busca de acesso e melhoria de qualidade de vida para as pessoas com hepatites virais.

Anna Schmitt deixa um legado que continuará inspirando a defesa dos direitos humanos, do Sistema Único de Saúde (SUS) e do direito à saúde para todas as pessoas.

Nossas condolências aos familiares e amigos.

Dathi lamenta morte do pesquisador Amílcar Tanuri

26/09/2025 19:23

Com trajetória marcada pelas contribuições à Ciência, Tanuri deixa um legado para pesquisadores(as) no Brasil e no mundo

É com profundo pesar que o Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde (Dathi/SVSA) do Ministério da Saúde recebe a notícia do falecimento de Amílcar Tanuri, ocorrido hoje (26).

Amilcar Tanuri contribuiu desde a estruturação da resposta brasileira à epidemia de aids. Foi precursor da estruturação da Rede Nacional de Genotipagem, atuante pesquisador na área de resistência do HIV, conduzindo inquéritos sobre resistência transmitida. Atualmente era membro do Comitê Assessor de Manejo Antirretroviral de pessoas que vivem com HIV ou aids.

Graduado em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Tanuri se especializou em genética molecular pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e pela Universidade de Sussex, na Inglaterra. Professor Titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Comendador da Ordem Nacional do Mérito Científico e membro titular da Academia Brasileira de Ciências, foi uma das maiores referências brasileiras na área da virologia molecular e ao estudo de vírus emergentes, incluindo colaboração no enfrentamento a doenças negligenciadas em diferentes países do continente africano.

O professor Tanuri construiu uma carreira marcada pela excelência acadêmica e pelo compromisso com a ciência e a saúde pública.  Como parceiro do Dathi, contribuiu na produção de conhecimento, em comitês técnicos e na escrita de protocolos. Suas contribuições continuam a ser de grande relevância no campo do HIV, Zika vírus e SARS-CoV.

Ele recebeu diversas premiações pelas suas contribuições na ciência, como o Prêmio de Honra do Centro Nacional de Prevenção ao HIV, Doenças Sexualmente Transmissíveis e Tuberculose dos Estados Unidos, por seu trabalho em países africanos, concedido pelo Centro de Controle de Doenças estadunidense (CDC).

A partida de Amílcar Tanuri deixa um vazio profundo no cenário científico brasileiro e internacional. O seu legado, no entanto, permanece vivo por meio de seu trabalho e de cada pesquisador(a) que esteve sob sua orientação. Dessa forma, o Dathi presta solidariedade a seus amigos(as) e familiares.

Atenciosamente,
Dathi/SVSA/MS

Brasil dá passo decisivo rumo à certificação internacional de eliminação da transmissão vertical do HIV

09/09/2025 14:02

Visita de comissão certificadora internacional verifica pré-natal qualificado, testagem ampliada e tratamento oportuno em todo o país, com incidência de HIV infantil abaixo de 0,5 por mil nascidos vivos

O Brasil dá um passo decisivo rumo à certificação da eliminação da transmissão vertical do HIV como problema de saúde pública. A Equipe Regional de Validação da Organização Pan Americana de Saúde (OPAS/OMS) esteve no país entre 18 e 22 de agosto para checar, em campo, as ações do Sistema Único de Saúde (SUS) que sustentam o pedido brasileiro pela certificação. A agenda incluiu visitas a serviços em Porto Alegre e Santa Cruz do Sul (RS), São Paulo (SP), Salvador (BA), Anápolis (GO), Brasília (DF), Ariquemes e Cacoal (RO).

Os resultados mais recentes mostram que o país está preparado para este reconhecimento: em 2023, a taxa de transmissão do HIV de mãe para bebê ficou abaixo de 2% e a incidência da infecção em crianças foi inferior a 0,5 caso por mil nascidos vivos. A mortalidade por aids caiu para 3,9 por 100 mil habitantes, a menor desde 2013. Nos anos de 2023 e 2024, o Brasil superou 95% de cobertura de pelo menos uma consulta de pré-natal, de testagem de HIV em gestantes e de tratamento das gestantes que vivem com HIV. A prevenção também avançou, com 184.619 pessoas em uso de PrEP em 2025 e a ampliação dos testes rápidos “duo” para HIV e sífilis no pré-natal, acelerando o diagnóstico e o cuidado.

“O caminho até aqui foi construído com planejamento, ciência e participação social”, afirmou o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em 3 de junho de 2025, durante a abertura do XV Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis, XI Congresso Brasileiro de Aids e VI Congresso Latino-Americano de IST/HIV/Aids, no Rio de Janeiro, quando entregou à OPAS/OMS o Relatório de Validação que embasa o pedido de certificação do Brasil.

Após análise técnica, o país foi considerado apto a avançar no processo. Nos dias 13 e 14 de agosto, ocorreram reuniões virtuais com a Equipe Regional de Validação, quando o Ministério detalhou as ações conduzidas de forma tripartite, com participação de estados e municípios, comunidade científica, sociedade civil e instituições parceiras. As discussões seguiram os quatro eixos exigidos pela certificação: programas e serviços de saúde; vigilância epidemiológica e qualidade dos dados; capacidade diagnóstica e qualidade dos testes; e direitos humanos, igualdade de gênero e participação comunitária.

A agenda no Brasil aprofunda essa checagem em campo. Três equipes da OPAS/OMS validam dados e rotinas assistenciais, ouvindo profissionais, gestores e usuários do SUS nos territórios. Essa mobilização nacional integra o compromisso do Brasil com a eliminação da transmissão vertical de HIV, sífilis, hepatite B, doença de Chagas e HTLV, apoiado pelo Pacto Nacional para a Eliminação da Transmissão Vertical (pactuado em 2022) e pelo Programa Brasil Saudável, que estabelece metas até 2030.

O esforço também já gera resultados locais: o Brasil adaptou o processo internacional para certificações subnacionais e, hoje, 151 municípios e sete estados alcançaram algum tipo de certificação ou selo. São 228 certificações municipais vigentes — 139 relativas à transmissão vertical do HIV — e 10 certificações no âmbito estadual. Para 2025, estão previstas novas concessões em cerca de 70 municípios e 10 estados, estimulando a qualificação da linha de cuidado materno-infantil em todo o país.

Amanda Milan
Ministério da Saúde

Dathi lamenta morte do ativista Rubens Raffo Pinto

04/09/2025 12:33

Com trajetória marcada pelo enfrentamento contra o estigma e pela defesa dos direitos humanos, Rubens deixa um legado inspirador para novas gerações de militantes

O Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde (Dathi/SVSA) do Ministério da Saúde manifesta sua solidariedade a familiares, amigos e companheiros de militância do coordenador técnico do Fórum de ONG Aids do Rio Grande do Sul (Foars), Rubens Raffo Pinto. Com imenso pesar, o Dathi recebeu o comunicado do falecimento do ativista, ocorrido na noite desta quarta-feira, 3 de setembro, em Viamão (RS).

Rubens Raffo era policial civil aposentado e graduado em Ciências Contábeis, mas dedicou grande parte de sua vida ao ativismo em HIV e aids. Foi integrante do Grupo de Apoio à Prevenção da Aids (Gapa/RS), um dos fundadores da Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV e Aids (RNP+) e ocupou diversos espaços de representação social e política. Atuava também como conselheiro estadual de saúde, sempre em defesa do Sistema Único de Saúde (SUS).

Vivendo com HIV há mais de 30 anos, Rubens transformou sua experiência pessoal em mobilização coletiva. Sua trajetória foi marcada pelo enfrentamento contra o estigma, pela defesa dos direitos humanos e pelo engajamento em políticas públicas que garantissem dignidade e acesso à saúde. Um militante incansável, cuja trajetória seguirá como referência e inspiração para novas gerações de ativistas contra HIV e aids.

Rubens Raffo, PRESENTE!

Brasil recebe parlamentares do Uruguai, Paraguai e Peru para fortalecer resposta à tuberculose nas Américas

27/08/2025 19:56

Ministério da Saúde e Frente Parlamentar de Tuberculose das Américas articulam estratégias conjuntas no enfrentamento da doença, ainda considerada uma das principais causas de morte por infecção no mundo

O Ministério da Saúde recebeu, nesta terça-feira (26), uma comitiva de parlamentares do Uruguai, do Paraguai e do Peru, integrantes da Frente Parlamentar de Tuberculose das Américas. O encontro, realizado em Brasília, marcou mais um passo na articulação regional para acelerar o cumprimento das metas globais e nacionais de eliminação da tuberculose como problema de saúde pública até 2030.

Participaram da agenda o diretor do Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e ISTs (Dathi/SVSA/MS), Draurio Barreira, a coordenadora-geral da Vigilância da Tuberculose (CGTM/Dathi/SVSA/MS), Fernanda Dockhorn, entre outros representantes do Ministério da Saúde. Dos países vizinhos, estiveram presentes os deputados Luis Enrique Gallo Cantera (Uruguai), Pastor Alberto Vera Bejarano (Paraguai) e Susel Ana María Paredes Piqué (Peru), além de representantes da sociedade civil organizada e da Organização Pan Americana de Saúde (OPAS).

O Brasil, que concentra um terço dos casos de tuberculose das Américas e registra cerca de 85 mil novos diagnósticos e seis mil mortes anuais, é considerado país prioritário pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para o enfrentamento da doença. Prevenção, diagnóstico e tratamento da doença são oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Ainda assim, a tuberculose é um grave problema de saúde pública e está associada a desigualdades sociais, pobreza e estigma, atingindo com maior impacto populações vulneráveis, como as pessoas em situação de rua, privadas de liberdade, indígenas e migrantes.

Segundo Fernanda Dockhorn, a tuberculose possui forte determinação social e, mesmo com tratamento disponível de forma gratuita pelo SUS, adoecer gera um forte impacto social e econômico. "A resposta à tuberculose é uma questão de justiça social. Sabemos que a pobreza, a insegurança alimentar e a falta de moradia são fatores que colocam as populações em situação de vulnerabilidade sob maior risco de adoecimento e morte. Por isso, nossa atuação precisa ser abrangente, abordando essas determinações sociais para garantir um cuidado integral e equitativo para todos."

Na pauta do encontro, foram discutidos o fortalecimento do Programa Brasil Saudável – Unir para Cuidar, lançado em 2024, e a ampliação de investimentos no enfrentamento da tuberculose, que atualmente conta com um incentivo de R$ 100 milhões anuais destinados pelo Ministério da Saúde a estados e municípios para ações de vigilância, prevenção e controle da doença. Também foram destacadas iniciativas de inovação tecnológica em tuberculose, como o uso de raio-X portátil, de softwares de inteligência artificial para rastreamento de casos e do esquema encurtado de tratamento preventivo - 1HP (esquema que utiliza dois medicamentos, rifapentina e isoniazida, que são tomados de forma diária durante 1 mês).

De acordo com Draurio Barreira, a troca de experiências regionais é fundamental para acelerar a resposta à tuberculose, especialmente em países de alta carga como Brasil e o Peru. “A visita reforça o papel de liderança brasileira, não apenas no campo da saúde pública, mas também na articulação política internacional, consolidando compromissos com a estratégia End TB da OMS e com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)”.

Ministério da Saúde