MISSÃO DA EMPRESA

Assegurar a qualidade final dos produtos e das instalações.

POLITICA DE QUALIDADE

Fornecer soluções inteligentes com qualidade, sempre de forma ética e transparência com responsabilidade, focando a satisfação dos clientes, objetivando o crescimento da empresa com rentabilidade.

VISÃO DA EMPRESA

Acompanhar a evolução dos tempos e inovar em processos construtivos eficientes.

Equipes próprias e 100% treinadas por profissionais capacitados.

Hospital Regional de Osasco é modernizado

O município de Osasco recebeu nesta quinta-feira, 22, mais investimentos na área da saúde. O Hospital Regional da cidade, uma das principais referências de atendimento em alta complexidade nas áreas de neurologia, neurocirurgia e traumatologia da Região Metropolitana de São Paulo, teve a inauguração oficial da primeira etapa da reforma, ampliação e modernização de sua unidade.

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Notícias sobre saúde

Brasil assume protagonismo em saúde global em reuniões da Unitaid e do UNAIDS

25/06/2025 14:31

Com participação do Ministério da Saúde, país exerce papel estratégico na governança internacional da resposta ao HIV, à tuberculose e às hepatites virais e defende o acesso equitativo a tecnologias de saúde

O Brasil participou, em junho, de duas agendas estratégicas de saúde global em Genebra, na Suíça: a 46ª Reunião do Comitê Executivo da Unitaid, realizada entre 10 e 12 de junho, e a 56ª Reunião da Junta de Coordenação do Programa do UNAIDS (PCB), entre os dias 24 e 26. Ambas contaram com o papel de destaque do Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) e do Departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis.

Na reunião da Unitaid, o Brasil foi representado por Draurio Barreira, diretor do departamento, como membro alterno da organização. O encontro tratou de temas como o relatório do Diretor Executivo, o planejamento de investimentos para o triênio 2025–2027 e a revisão de meio termo da Estratégia 2023–2027. Entre os pontos de interesse do Brasil, estiveram em pauta o financiamento de tecnologias inovadoras — como o lenacapavir, medicamento de longa duração para prevenção do HIV —, a eliminação do câncer do colo do útero, o acesso ampliado a oxigênio medicinal e a integração da saúde sexual e reprodutiva aos serviços de prevenção e tratamento de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). “Estar na Unitaid é estratégico para o Brasil. Trata-se de um espaço onde podemos influenciar decisões que impactam diretamente o acesso da nossa população a medicamentos e tecnologias inovadoras, especialmente no enfrentamento do HIV, da tuberculose e das hepatites virais”, afirma Draurio.

A Unitaid foi fundada por Brasil, Chile, França, Noruega e Reino Unido e funciona como plataforma internacional de financiamento e inovação para ampliar o acesso equitativo à saúde em países de baixa e média renda. Como país membro fundador e com direito a voto, o Brasil exerce papel ativo na governança da organização.

No UNAIDS, o Brasil assumiu a presidência da Junta de Coordenação do Programa (PCB) em 2025. A 56ª reunião, presidida por representantes do Ministério da Saúde e do Ministério das Relações Exteriores, ocorreu em um contexto de importantes desafios financeiros e programáticos para a resposta global ao HIV/Aids, reforçando o protagonismo do país nas decisões multilaterais. A agenda abordou temas como a nova Estratégia Global de Aids 2026–2031, relatórios de desempenho e orçamento, além da resposta institucional à crise de financiamento da organização. Também foi confirmada a realização da 57ª Reunião do PCB em Brasília, de 16 a 18 de dezembro deste ano.

A atuação brasileira nas duas agendas multilaterais reforça o compromisso com o fortalecimento da resposta ao HIV, à tuberculose e às hepatites, bem como com a defesa do acesso universal a tecnologias de saúde. “Participar desses fóruns como liderança e membro ativo reforça o papel do Brasil na construção de soluções globais e no fortalecimento de políticas públicas que salvam vidas”, conclui Draurio Barreira.

 

João Moraes
Ministério da Saúde

Ministério da Saúde abre seleção para estágio na França em 2025

23/05/2025 17:52

Oportunidade é voltada a profissionais brasileiros que atuam nas áreas de HIV/Aids, tuberculose, hepatites virais e ISTs; inscrições vão até 8 de junho

O Ministério da Saúde, por meio do Departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi/SVSA/MS), anunciou a abertura do processo seletivo simplificado para estágios de observação de curta duração na França em 2025. A iniciativa faz parte do Programa de Cooperação Técnica Brasil-França, que visa à capacitação de profissionais que atuam no enfrentamento dessas enfermidades no país.

As vagas são destinadas a brasileiros ou residentes no Brasil, vinculados a instituições governamentais ou não-governamentais que desenvolvem ações nas áreas de HIV/Aids, ISTs, tuberculose e hepatites virais. O programa tem como objetivo o intercâmbio de conhecimentos, a formação técnica e o fortalecimento das políticas públicas de saúde por meio da troca de experiências com instituições francesas.

O acordo de cooperação bilateral, que fundamenta o programa, reforça o compromisso do Brasil com o aprimoramento das estratégias de prevenção, diagnóstico e tratamento dessas doenças, alinhado às metas globais de saúde pública.

As inscrições estarão abertas de 19 de maio a 8 de junho de 2025, e os interessados devem ficar atentos às orientações disponíveis no edital completo, publicado pelo Ministério da Saúde.

 

Acesse o Edital

 

João Moraes

Ministério da Saúde

MS implanta vigilância das micoses endêmicas no Rio de Janeiro

22/05/2025 20:41

Iniciativa fortalece o monitoramento de doenças negligenciadas e marca o avanço na resposta do SUS no estado

O Ministério da Saúde (MS) implantou, em abril, a Vigilância das Micoses Endêmicas e Oportunistas e o sistema Micosis no estado do Rio de Janeiro. A iniciativa, prevista no Plano Plurianual vigente, foi realizada pelo por meio do Departamento de HIV, Aids, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi/SVSA/MS), em articulação com a gestão estadual de saúde e marca um avanço estratégico no monitoramento e resposta a essas doenças no país.

Para a implantação, o MS realizou uma oficina presencial na capital fluminense, na qual reuniu gestores, pontos focais estaduais e profissionais de saúde de instituições estratégicas para o tratamento das micoses endêmicas. Os participantes foram treinados em práticas de vigilância, uso do sistema Micosis e protocolos de notificação e cuidado com os pacientes.

As micoses endêmicas, com exceção da esporotricose humana, não estão incluídas na lista nacional de doenças de notificação compulsória. Isso resulta em escassez de dados representativos sobre sua ocorrência, dificultando o conhecimento do panorama epidemiológico e a formulação de políticas públicas adequadas. A implantação da vigilância e do sistema Micosis busca reverter esse cenário, permitindo o registro em tempo real de casos e solicitações de medicamentos, promovendo diagnósticos mais rápidos e tratamentos oportunos.

Para a coordenadora-geral de Tuberculose, Micoses Endêmicas e Micobactérias Não-Tuberculosas da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (CGTM/Dathi/SVSA/MS), Fernanda Dockhorn, a implantação da vigilância das micoses endêmicas representa um passo essencial para o enfrentamento dessas doenças no Brasil. "As micoses endêmicas são agravos negligenciados e, sem vigilância, não conseguimos dimensionar sua real magnitude. Estabelecer esse fluxo é essencial para garantir o diagnóstico precoce, o tratamento e evitar a progressão para formas graves da doença”, ressalta.

Com esta implantação, o Brasil passa a contar com quatro estados com a vigilância implantada: Mato Grosso do Sul, Paraná, São Paulo e agora o Rio de Janeiro - o primeiro de 2025 a concluir o processo. A meta do Ministério da Saúde é expandir o uso da ferramenta Micosis e implantar a vigilância em todas as unidades federadas até 2027.

Mais informações no Saúde de A a Z

 

Marcella Mota

Ministério da Saúde

Frente Parlamentar discute estratégias para eliminar a tuberculose no Brasil até 2030

22/05/2025 20:37

Reunião foi convocada por Frente Parlamentar e as discussões destacaram a importância da prevenção e tratamento da tuberculose no Brasil

Na terça-feira (11), representantes dos Ministérios da Saúde e do Desenvolvimento Social, parlamentares, membros de organizações da sociedade civil, técnicos e representantes de instituições de ensino e pesquisa, participaram da reunião da Frente Parlamentar pela luta contra a Tuberculose na Câmara dos Deputados. O encontro foi realizado em alusão ao Dia Mundial de Combate à Tuberculose (24 de março) visando dialogar a respeito das ações a serem realizadas durante este ano para o enfrentamento da doença.

Na reunião, a Coordenadora-geral de Vigilância da Tuberculose, Micoses Endêmicas e Micobactérias não Tuberculosas (CGTM/Dathi/SVSA/MS), Fernanda Dockhorn, apresentou dados epidemiológicos atuais e destacou que a tuberculose é a principal causa de morte por um único agente infeccioso no mundo, superando a covid-19. Ela explicou que o Brasil é um país de alta incidência para a tuberculose, contribuindo significativamente para o problema de saúde pública nas Américas, com mais de 30% dos casos da região.

“Ainda é preciso considerar que a queda nos diagnósticos de tuberculose durante o período pandêmico levou a um aumento significativo dos casos. Em 2023, a incidência chegou a 39,7 casos por 100 mil habitantes. Houve uma recuperação na detecção dos casos, mas ainda é necessário alcançar 100% dos diagnósticos”, informou.

Fernanda Dockhorn destacou, ainda, a importância da discussão desta pauta na Frente Parlamentar, focando na eliminação da doença como problema de saúde pública e enfatizou a necessidade de colaboração entre governo, sociedade civil e Parlamento para alcançar esse objetivo.

O encontro foi convocado pelo deputado federal Antônio Brito, presidente da Frente, e a mesa foi presidida pelo Deputado Ismael Alexandrino (PSD – GO) e foi composta por representantes do Ministério da Saúde e do Desenvolvimento Social, da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), da Rede Brasileira de Pesquisa em Tuberculose (Rede-TB), do Centro de Referência Professor Hélio Fraga (Fiocruz) e da Articulação Social Brasileira para o Enfrentamento da Tuberculose (Art-TB/Brasil).

Avanços na prevenção

De acordo com Fernanda Dockhorn, houve um aumento de 60% na prevenção da tuberculose no último ano, totalizando quase 20 mil pessoas que iniciaram o tratamento preventivo para a tuberculose (TPT). Segundo a coordenadora, o esquema de tratamento reduzido, com 12 doses semanais, mostrou maior adesão ao tratamento e melhores resultados.

Outros destaques

Aline Alvarez, coordenadora de projetos na Coordenação-Geral de Proteção Social de Média Complexidade, da Secretaria Nacional da Assistência Social, afirmou que a população em situação de rua tem 54 vezes mais chances de adoecer por tuberculose do que a população geral. Ela destacou a dificuldade de diagnosticar e dar continuidade ao tratamento nessa população, o que pode levar a uma maior mortalidade. A partir disso, ressaltou a necessidade de articulação intersetorial entre a saúde e a assistência social para fortalecimento do cuidado e ampliação de direitos a essa população.

Ricardo Arcêncio, Presidente da Rede-TB, enfatizou a importância de considerar blocos estratégicos como o BRICS, que compõe um esforço conjunto de países emergentes para enfrentar o desafio global da tuberculose. Arcêncio ressaltou também que a luta contra a tuberculose requer um compromisso renovado e ações concretas do poder legislativo, incluindo a alocação de recursos adequados e sustentáveis para pesquisa e inovação, além do fortalecimento das políticas públicas. Ele concluiu afirmando que, com o apoio da sociedade civil e da ciência, é possível garantir um Brasil livre da tuberculose.

Paulo Vitor Viana, chefe-geral do Centro de Referência Professor Hélio Fraga e pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz, destacou que a tuberculose é um desafio de saúde pública concentrado em bolsões de pobreza no Brasil. Ele mencionou que aproximadamente 70% dos 85 mil casos de tuberculose no país estão entre pessoas privadas de liberdade e entre a população negra, com alta incidência em favelas e comunidades urbanas, como a Rocinha.

Viana enfatizou que, para eliminar a tuberculose até 2030, é necessário reduzir a desigualdade social e investir em estratégias de redução da pobreza. Além disso, ressaltou a importância de qualificar profissionais do SUS e incorporar novas tecnologias para diagnóstico e tratamento. Já Carla Almeida, representante da Art-TB Brasil destacou o programa Brasil Saudável, eleito como prioridade na agenda política das organizações da sociedade civil e que responde a demandas históricas do movimento de tuberculose. “É importante lembrar também que não se enfrenta a doença apenas no campo biomédico, mas também nas políticas sociais, por meio do enfrentamento dos determinantes sociais de saúde”, disse.

O deputado federal, Ismael Alexandrino (PSD – GO), que presidiu os trabalhos da Frente Parlamentar pela Luta Contra a Tuberculose na Câmara dos Deputados, concluiu que a tuberculose ainda é um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo, e enfatizou a necessidade de ampliar o debate para garantir diagnóstico rápido, tratamento acessível e fortalecimento de políticas públicas para eliminar essa doença silenciosa.

A frente

A Frente Parlamentar pela Luta Contra a Tuberculose, criada em 2012, é composta por mais de 200 parlamentares, entre deputados e senadores e é presidida pelo deputado federal Antonio Brito (PSD-BA). O grupo realiza diversas ações, incluindo audiências públicas, planos e estratégias de trabalho, proposição de projetos de lei e parcerias para fortalecer as ações de enfrentamento à doença no Brasil.

 

Ministério da Saúde

Treinamento nacional reforça controle da tuberculose sensível e resistente no Brasil

22/05/2025 20:33

Curso intensivo reúne especialistas e profissionais de saúde para atualização sobre diagnóstico, tratamento e prevenção da doença

Com foco no controle da tuberculose sensível e resistente a medicamentos, Brasília sediou, de 7 a 11 de abril, o Curso Intensivo de Atualização sobre Manejo Clínico e Programático da doença. Promovido pela Alosa TB Academy, em parceria com o Ministério da Saúde – por meio do Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis –, o treinamento reuniu médicos e profissionais de saúde de todo o país para uma formação abrangente sobre diagnóstico, tratamento e prevenção da tuberculose, com ênfase nas formas multirresistentes (TB-MDR) e extensivamente resistentes (TB-XDR).

A programação contemplou desde uma contextualização histórica da tuberculose e os fundamentos biológicos do Mycobacterium tuberculosis, até a revisão detalhada dos medicamentos utilizados nos tratamentos de primeira e segunda linha, incluindo seus efeitos adversos, esquemas terapêuticos atualizados e algoritmos clínicos adotados no Brasil. Também fizeram parte do curso atividades práticas com discussão de casos clínicos complexos e revisão dos protocolos nacionais.

Com uma abordagem ampla, a qualificação também trata de temas como a coinfecção TB-HIV, o manejo da tuberculose em populações específicas (crianças, gestantes e pessoas com comorbidades), formas extrapulmonares da doença e os cuidados no pós-tratamento, além do diagnóstico de micobactérias não tuberculosas.

Para a coordenadora-Geral de Vigilância da Tuberculose, Micoses Endêmicas e Micobactérias não Tuberculosas, Fernanda Dockhorn, essa iniciativa é um investimento essencial para o controle da tuberculose. “O treinamento visa melhorar os resultados do tratamento, conter a propagação da resistência aos medicamentos e otimizar os recursos do sistema de saúde, alinhando o Brasil com as melhores práticas na resposta à tuberculose”, informa.

Ao longo da semana, os participantes passaram por avaliações antes e após o curso, com o objetivo de medir o impacto da formação no conhecimento técnico. Os conteúdos abordados buscaram subsidiar a melhoria das práticas clínicas e o fortalecimento das ações programáticas nos serviços de saúde em todo o país.

 

João Moraes

Ministério da Saúde